Estudante Laryssa Bahia
Colégio Ivo Leão - Curitiba
A arte é algo que diferencia o ser humano em relação
aos outros animais. Raciocinar antes de
agir e expressar nossos sentimentos artisticamente são formas de ocupar a mente
e o tempo. Mas não foi o caso do massacre em Suzano (SP) e na Sinagoga da Nova
Zelândia. Os indivíduos que causaram aquelas violências não se expressaram de
uma forma saudável. Ao invés de matar pessoas, eles poderiam ter encontrado na
arte um antídoto para os conflitos que provavelmente estariam vivendo.
Observa-se que a violência dos
atentados em Suzano e na Sinagoga são uma amostra da devastação causada pelo
ódio e a intolerância. Em Susano, principalmente, vidas foram brutalmente
violentadas, mesmo sendo ainda muito jovens. Não tiveram sequer a chance de
entender a “razão” daquilo. Se é que existe alguma. Tanto que quase toda a
sociedade brasileira passou a se sentir revoltada e indignada pela grande
dificuldade de suportar e superar tal episódio.
No entanto, infelizmente, os casos de Susano e da
Sinagoga não são uma novidade. Ao se investigar mais profundamente, é possível
encontrar muitas escolas do Brasil em que ocorrem ameaças. O problema é que
muitos jovens acabam se camuflando em meio ao sofrimento e baixa autoestima.
Com o passar do tempo, frequentando redes sociais de culto à violência e
conversando com outros jovens com os mesmos problemas, podem vir a agir com
agressividade, se tornando agressores em potencial.
Portanto, por meio da arte, problemas como esse não
seriam tão comuns como vem sendo, já que esses jovens estariam ocupando o tempo
com peças de teatro, filmes, músicas, pinturas e até palestras de superação. A
arte é, sem dúvida, uma possibilidade na diminuição de situações de bullying,
racismo e preconceito dentro das escolas. E essa diminuição é muito benéfica a toda
a sociedade, que consequentemente passa a ter menos pessoas morrendo devido ao
ódio e a intolerância.