11/12/2016
03/09/2016
24/08/2016
Escola sem Partido é, na verdade, Lei da Mordaça
Por: Gabriela Viola e Amanda Viola
Iniciativa é retrocesso: busca formar um mecanismo de estruturação para manter uma sociedade passiva e obediente
Antes de iniciar qualquer debate, é preciso assinalar que a nomenclatura dada ao Projeto de Lei “Escola sem partido” está incorreta. O nome correto a ser usado é a LEI DA MORDAÇA. Esse projeto não respeita a pluralidade de ideias prevista na Constituição Federal de 1988, a qual garante um sistema democrático em que podemos pensar e agir de maneiras diferentes. Além disso, propõe que as professoras e os professores estejam em constante vigilância, indo contra a liberdade de ensinar e a pluralidade de concepções pedagógicas, garantidas pela Constituição e ressaltadas pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – ou seja, impossibilita uma ampla aprendizagem.
A proposta não traz melhorias para sistema da educação brasileira, considerando a conjuntura atual que demonstra a grande evasão escolar. Os cortes nos programas de acesso ao ensino superior projetam a privatização das instituições públicas de ensino. Enquanto isso, nos Colégios Estaduais ocupados por estudantes secundaristas (como no caso da luta pela alimentação digna durante o período escolar), reivindica-se nada além do que já está previsto na Constituição. É nítida a tentativa de reorganização e fechamento de turmas nos anos finais do Ensino Médio. São iniciativas de setores fundamentalistas no intuito de formar um mecanismo de estruturação para a manutenção de uma sociedade passiva e obediente.
Censura evidente
A lei da mordaça tem a intenção de censurar educadores e estudantes diante das possibilidades transformadoras da aprendizagem, sendo o conhecimento um processo de construção permanente.
O Estado, assim como a escola, são instituições sociais laicas. Pertence à escola a responsabilidade de dialogar sobre o multiculturalismo expresso nas diversas culturas religiosas. Também lhe cabe promover uma educação que inclua a diversidade de gênero, assegurando que o ensino cumpra seu papel como previsto em Constituição: em seu artigo 6°, estabelece-se a educação como um direito de todas e todos, bem como as condições para acesso e permanência que devem ser proporcionadas pelo Estado. Nesse sentido, é necessário compreender que nos tempos atuais nos deparamois com as drásticas estatísticas de homicídios relacionados a LGBTfobia; com o racismo ligado ao genocídio da juventude negra e periférica do Brasil; com feminicídio e a cultura da violência contra a mulher; e como o extermínio dos povos originários, que vem caracterizando nosso país como um país que pratica a intolerância fomentada ao ódio.

Nesse contexto, a comunidade escolar, assim como as e os estudantes e os professores e as professoras, deve estar presente e em luta para defender um projeto popular para a educação. Colocar uma mordaça nas diversas concepções pedagógicas não faz avançar o sistema educacional do Brasil, que já ocupa vergonhosa colocação de 60° entre 76° países no ranking mundial de educação. Não podemos aceitar mais retrocessos; precisamos caminhar juntos por um ensino que represente o povo, que seja gratuito e laico, que respeite os direitos humanos e que esteja sempre aberta a novos debates.
21/08/2016
“Ouro é nosso, mas a glória é de Deus” ou não!
Por: Jonas J. Berra

Pessoalmente não sinto alegria alguma em tirar a ilusão das pessoas, até porque poucos dão importância ao que eu escrevo em minhas redes sociais. Porém, depois de estudar a bíblia, a teologia e a espiritualidade, posso dizer com bastante convicção que dentro de uma crença ou fé em um único deus, cristão ou seja lá de qualquer outra religião (islâmica ou budista), um deus justo (entendendo a justiça como um conceito humano) não interferiria numa disputa entre duas pessoas ou entre dois times, independentemente da fé de cada um ou de cada país.
17/08/2016
Olimpíada de Filosofia em Curitiba
Em todo o Brasil universidades estão divulgando as Olimpíadas de Filosofia. Em Curitiba o evento está sendo organizado pela Uninter, com o apoio da UFPR.
As inscrição estão abertas até dia 31 de agosto de 2016.
Para mais informações basta acessar o link http://www.olimpiadadefilosofia.com.br/
As inscrição estão abertas até dia 31 de agosto de 2016.
Para mais informações basta acessar o link http://www.olimpiadadefilosofia.com.br/
31/07/2016
13/07/2016
05/05/2016
04/05/2016
28/04/2016
21/04/2016
Brasil : entre dissensos e contrassensos
Por
Oséias Marques Padilha

No
entanto, num regime democrático há que se admitir o dissenso, mas nunca o
contrassenso. E no Plenário da Câmara dos deputados no domingo, dia 17, não
foram as controvérsias em torno da admissibilidade ou não em relação ao
impeachment que mais me preocuparam, mas antes, o contrassenso de homens que,
em seus discursos, em nome da democracia, honraram torturadores e inimigos da
liberdade.
17/04/2016
10/04/2016
28/03/2016
25/03/2016
Pensamento Progressista X Pensamento Conservador
23/03/2016
"Claros e Escuros" de Muniz Sodré
Por: Jonas J. Berra
O livro indicado é de Muniz Sodré, que é professor emérito da Universidade Federal do Rio de janeiro, pesquisador (CNPq) e escritor com muitas obras já publicadas. Claros e Escuros é dividido em três partes: O Campo Identitário; O Campo da Singularidade; e A Diferença e a Mídia.
Percebe-se além da qualidade gráfica, estrutural e argumentativa, uma importância histórica, já que o texto possui dezesseis anos desde sua primeira edição. Contudo, sua linguagem é extremamente atual para entender o momento conturbado que estamos vivendo hoje no Brasil.
Em seu livro, Sodré se empenhou em demonstrar que "a identidade cultural/nacional é uma das principais questões - senão a principal - que marcam fortemente a história intelectual do país" (p. 10). Além disso, o autor procurou analisar a banalização do problema da identidade que foi sistematicamente desconsiderado e até negado pela mídia e pelo mercado.
22/03/2016
21/03/2016
"Ato em defesa da democracia” é promovido pela UFPR nesta terça
A Universidade Federal do Paraná vai reunir juristas, professores e promotores na noite desta terça-feira para um “Ato em Defesa da Democracia”. O evento está marcado para o salão nobre do curso de Direito, na Praça Santos Andrade, às 19 horas.
O evento, suprapartidário, será promovido por um grupo autointitulado Juristas pela Democracia. Segundo a nota oficial, “o objetivo é defender os fundamentos da República Federativa e do Estado de Direito, o Sistema de Justiça e a necessidade de garantia dos Direitos Fundamentais da Constituição Federal de 1988″.
Por: Rogerio Waldrigues Galindo
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/ufpr-tem-ato-em-defesa-da-democracia-nesta-terca/
18/03/2016
Mobilização pela democracia
Independentemente da sigla partidária de cada um, esse movimento possui uma pauta favorável à melhoria das condições trabalho e contrária à corrupção!
Prof. Jonas J. Berra
05/03/2016
PRA QUÊ DINHEIRO? ELOCUBRAÇÕES AVULSAS DE ALGUÉM SEM GRANA
Wagner
Rafael Rodrigues[1]
Mais
uma vez o ano começa. Após muita curtição, regada à cerveja e destilados, as
festas da virada já são lembranças. O primeiro mês do ano marcado pela ressaca
e inúmeras contas a serem quitadas passou com muita rapidez. E o carnaval com
samba e folia trouxe a efêmera alegria qual rosa que floresce pela manhã, mas à
tarde quando cortada morre vicejante. Assim, como diz a sabedoria popular,
“agora o trem anda”.
Nesse sentido, nesse período de
crise que atravessa o país algumas questões apareceram: o quanto de capital não
foi desembolsado para tanta farra? Quando se fala tanto em economizar, porque
se gasta tanto com “circo e pão”? Em outras palavras, qual o pivô de tanto
consumismo? Essas desengonçadas linhas arriscam um palpite sobre qual seja o
fundamento dessas indagações, isto é, aquilo que permeia as mais variadas mentes
e corações: o dinheiro! Para tanto emerge outra pergunta: O que é o dinheiro e
qual o seu papel na vida humana?
01/03/2016
12/01/2016
História da Teoria Antropológica – Paul A. Erickson e Liam D. Murphy
Por: Edinei Marcos Grison
A Editora Vozes lançou em
2015, a primeira edição do livro: História
da Teoria Antropológica, dos professores: Paul A. Erickson e Liam D.
Murphy. A tradução foi realizada por Marcus Penchel. 374 páginas, R$ 93,50 nas
livrarias Vozes.
O volume trata-se de um
grande apanhado da antiguidade até a atualidade sobre a história da teoria
antropológica. Os autores destacam os séculos XX e XXI como principais na obra.
Está dividida em III capítulos, recheados de subseções curtas, profundas e
agradáveis ao estudo.
Na primeira parte, os
autores iniciam com uma abordagem da antropologia na antiguidade, e, concluem a
seção com Ferdinand de Saussure e Janice Boddy. Esta seção, apresenta a aurora
da antropologia, seus sistemas teóricos e momentos históricos.
Assinar:
Postagens
(
Atom
)