Por Wagner Rafael
Rodrigues¹
Nos dias atuais é nítida a
sensação de extrema rapidez que circunda o cotidiano. O fenômeno da
globalização favoreceu que o conhecimento se tornasse amplo graças aos avanços
tecnológicos. No entanto, o ser humano transita na dicotomia entre o virtual e
o real, perdendo a noção de espaço e tempo. Ora, cada vez mais as relações
sociais são tidas como funções a serem cumpridas, assim como as máquinas. De
fato, Wilhelm Schulz (1797-1860) no século XIX advertia: “Não se levou em conta
ainda esta grande diferença: até que ponto os homens trabalham com máquinas,
ou até que ponto eles trabalham como máquinas” (SCHULZ,
1843, s.d, p.69 apud MARX, 2010, p.32).
Outro fator é a influência que a tecnologia exerceu na vivência humana, por
exemplo: na linguagem, na distribuição do conhecimento, na política, na saúde,
na alimentação, economia e até mesmo nos espaços sagrados que em seus ritos adotaram
instrumentos tecnológicos para auxiliarem em seus cultos.